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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Claudio Junior , Renan Rodrigues.



A Body Art (do inglês, arte do corpo) está associada à arte conceitual e ao minimalismo. É uma manifestação das artes visuais onde o corpo do artista é utilizado como suporte ou meio de expressão.

O espectador pode actuar não apenas de forma passiva mas também como voyeur ou agente interativo. ia de regra, as obras de body art, como criações conceituais, são um convite à reflexão.

Foi na década de 1960 que essa forma de arte se popularizou e se espalhou pelo mundo. Há casos em que a body art assume o papel de ritual ou apresentação pública, apresentando, portanto, ligações com o Happening e a Performance. Outras vezes, sua comunicação com o público se dá através de documentação, por meio de videos ou fotografia.


A utilização do corpo enquanto suporte para a criação artística, pelo seu significado e expressividade, é bastante antiga. A criação do movimento Body Art na Europa e nos Estados Unidos, no final da década de 60, representa o reconhecimento da capacidade de comunicação do corpo humano, do próprio artista ou de qualquer outra pessoa, enquanto veículo portador de ideias e de atitudes, explorando de forma direta e livre de preconceitos temas como o género e a sexualidade. Foi fortemente influenciado pela cultura do corpo, da nudez, da comunicação corporal e da liberdade sexual, que marcaram os inícios dos anos 60.
As manifestações de Body Art assumiam geralmente o carácter de performances, onde os artistas se exprimiam de forma pessoal, revelando tendências muito diversas. Para alguns, a violência e agressividade, expressos em atos de auto-mutilação, que atingiam por vezes os limites de resistência do corpo, tinham o objetivo de chocar o espectador e de lhe provocar reações fortes. O artista assumia um distanciamento do próprio corpo, ultrapassando a dor que muitas das mutilações provocavam. Exemplo desta tendência são os trabalhos de Viennois Gunter, Rudolf Schwarzkogler (que morreu em 1969, durante uma performance), de Chris Burden e de Gina Pane.
Outros artistas procuravam utilizar o corpo de forma mais experimental, como o demonstram os trabalhos precursores de Yves Klein, onde o corpo era utilizado para imprimir em grandes telas, rolando sobre elas, de Vito Acconci ou de Dennis Oppenheim. Urs Luthi e Michel Journiac, tentando ultrapassar tabus sexuais, preferiam travestir-se.
A Body Art aproxima-se nos seus fundamentos, ideias e manifestações (que geralmente ultrapassam os limites físicos das galerias), da Land Art e da Performance Art e da Arte Conceptual, pois a carga ideológica normalmente prevalece sobre os aspetos materiais.


A body art filia-se a uma subjetividade romântica, que coloca o acento no artista: sua personalidade, biografia e ato criador. Retoma também as experiências pioneiras dossurrealistas e dadaístas de uso do corpo do artista como matéria da obra. Reedita certas práticas utilizadas por sociedades "primitivas", como pinturas corporais, tatuagens e inscrições diversas sobre o corpo. O teatro dos anos 1960 - o Teatro Nô japonês, o Teatro da Crueldade, de Antonin Artaud (1896 - 1948), o Living Theatre, fundado por Julian Beck e Judith Malina, em 1947, o Teatro Pobre de Grotowsky (1933), além da performance - constitui outra fonte de inspiração para a body art. A revalorização do behaviorismo nos Estados Unidos, e das teorias que se detêm sobre o comportamento, assim como o impacto causado pelo movimento Fluxus e pela obra de Joseph Beuys (1921 - 1986), entre as décadas de 1960 e 1970, devem ser considerados para a compreensão do contexto de surgimento da body art.


body_art1
body_art3.jpg (580×341)

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